domingo, 1 de janeiro de 2012

O que eu quero mesmo?

Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela.
Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante.
E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida.
Explicação mesmo, eu sei: não há.
E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe.
E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças,
às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase:
O que eu quero mesmo?

Fernanda Mello

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