quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

De manhã



Todas as manhãs peço a Deus que aquele dia que está só começando, seja suficiente para realizar os meus desejos, e para que Ele, me ajude a suprir as minhas reais necessidades. Volta e meia acho que vinte e quatro horas jamais seriam suficientes para tantos quereres. É que eu ainda não sei (e talvez nunca saiba) quais dos meus desejos fazem parte das minhas reais necessidades.

domingo, 12 de janeiro de 2014

2013...

E lá se vai mais um ano... Vencido com vida e saúde, apesar do que pesa, dos altos e baixos. Foi. Vai. Um dos anos mais ímpares de toda a minha vida. Um ano batalhado, repleto de 365 dias recheados de noites em claro, de insônia, de lutas, vitórias, de sonhos acordados.
2013 fez por mim o que nenhum outro ano foi capaz de fazer. Esse foi o ano que eu me tornei EU. O ano que eu consegui ser o que eu sempre quis. O ano que eu fui capaz de me olhar no espelho e me reconhecer. Para muita gente, suponho que essa seja uma tarefa fácil, mas, talvez, outros consigam me entender. Nem sempre a gente se reconhece no reflexo.
A vida nos leva por diversos caminhos. Nos ensina, nos eleva, nos deixa cair, tudo pra testar a nossa capacidade de ir além, a nossa resistência. Esse foi um ano de testes extremos, de provações, de tentações. Foi um ano que os meus limites foram avaliados quase que diariamente. A minha fé, nem se fala.
Mas quer saber? Venci. Mesmo com suor escorrendo dos pesos suportados, mesmo com as mãos um tanto quanto calejadas dos trabalhos feitos, apesar dos pés cansados, VENCI. E olha, sem modéstia alguma, dei o melhor de mim.
Algumas das piores batalhas da vida são travadas dentro da gente, e imperceptíveis aos que veem de fora. É difícil se suportar, é difícil lidar com os pensamentos, vontades, insatisfações, saudades. É difícil filtrar sentimentos. É difícil ser, ser humano.
Esse foi o ano que eu respeitei as minhas vontades, esse foi o ano que eu me permiti. Esse foi o ano que eu aceitei, sobretudo, as minhas imperfeições. Esse foi o ano que eu poderei, que eu repensei, amizades, principalmente. Esse foi o ano que, pela primeira vez na vida, eu aprendi a dizer NÃO. E olha, garanto que esse é um exercício diário, e extremamente difícil de ser realizado.
Aprender a ser egoísta parece fácil, fazemos isso quase que por instinto, mas não pessoas como eu, que até seriam capazes de esquecer-se das próprias lágrimas pra secar as de alguém. Egoistar-se, no melhor sentido da palavra, é saber onde começam e terminam os teus limites. A tua paciência. O teu amor próprio.
2013 fez por mim o que nenhum outro ano foi capaz de fazer. Esse foi o ano que eu me tornei EU. E eu falo isso com um sorrido do tamanho do mundo. Já tentei ser de diversas formas, que, olha, até agradaram muita gente, mas eu não conseguia me sentir satisfeita. De barriga cheia. Sempre acabava sentindo fome, fome de mim. Esse foi o ano que eu fico de pé e me mostro para quem quiser: EI, ESSA AQUI SOU EU, DOA A QUEM DOER, GOSTE QUEM TIVER QUE GOSTAR.
O ano “ame-o ou deixe-o”. Obrigado. Obrigado por todos ensinamentos, marcas, sorrisos, obrigado por todas as pessoas que entraram e saíram da minha vida, obrigado por todas as lições e aprendizados que elas puderam me proporcionar. Obrigado por todos os sorrisos, e lágrimas, e sorrisos-lágrimas. Obrigado, dois mil e treze, por ser inexplicavelmente inesquecível.
Pro ano que está começando, eu só peço que ele seja mais doce. Que os ensinamentos aprendidos no anterior, me deem força para sorrir um riso despretensioso, sincero, largo, destemido e que ele seja constante. Que os que restaram ao meu lado e me deram tanta força, fiquem, fortifiquem-se. Que os que estão ao meu redor, se aconcheguem. Mas que todos nós, sejamos verdadeiramente muito felizes.