segunda-feira, 25 de junho de 2012

Coisas descartáveis.

Estamos tornando tudo muito descartável.
O beijo na boca hoje é em série.
Sexo é tão banal desde os 14, 15 anos, ou ainda menos.
Noivado é quase conto de fadas.
Casamento um evento social que pode ser repetido várias vezes.
Criar filhos é quase sempre encher-lhes de porcarias, ou deixá-los em algumas dezenas de cursos, a maioria inúteis.
Amizade sincera é contada nos dedos.
Gente que lava uma louça, arruma uma cama, cozinha um feijão, está quase tão raro quanto ver educação nas ruas.
Gentileza então, anda perdida em alguma sala de aula no passado.
As escolas, cada dia mais inúteis no processo de ensinar, apenas enchendo linguiça - que não tem mais trema!
E eu tremo de medo de ver onde vai dar isso.
Precisamos de compromissos!
Precisamos criar filhos que respeitem o próximo, que saibam o valor da roupa que vestem, que não troquem de tênis como se fosse a camiseta velha.
Que não se percam no mundo virtual, quando há um mundo gritando por socorro, o mundo real.
Que no final de tudo, é o que nos espera.
O amor não pode ser descartável. O respeito não é descartável. O desejo não pode ser mundano.
A cobiça não pode ser alimentada. A vida deve ser valorizada.
E tudo começa em você.
O que você vai fazer para fazer melhorar este mundo?
Não espere por mim, não espere por ninguém ... Simplesmente faça!
Só assim, o mundo será aquilo que todos desejamos: um pouco melhor que ontem e muito melhor amanhã.
O mundo conta com você.

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