Ame o amor do desapego.
O amor da liberdade.
Não o amor de grades enferrujadas, do calabouço do ego.
Não o amor da insegurança, da vingança cega.
Ame o amor que confía, que acredita no impossível, que transforma.
Não o amor que aprisiona, que destrói.
Ame o amor sem tempo para acabar, sem hora de chegar.
Não o amor formatado, o amor enlatado, desses que se vende a qualquer um.
Ame o amor da plenitude, da poesia.
Não o amor com roteiros, esse de falsa alegria.
Ame o amor que permite o perdão, que consente o erro e o acerto.
Não o amor perfeito.
Não existe amor perfeito.
Não existe perfeição.
Ame o que se pode amar, o que se pode ser...
Não a ilusão descabida, cheia de floreios falsos.
Ame quem se pode viver de verdade.
Não o que se faz por cobrança ou obrigação.
Ame o amor sincero,entregue com virtudes e defeitos.
Não o amor do castelo, das histórias mentirosas de amor.
Apenas ame, se for capaz...
Se não for... não é amor...
é falsa paz.